segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Gifs!!! Uma seleção de alguns dos meus gifs preferidos




 
O Liam está muito fofo nesse gif! #apaixonada




Eu AMO esse gif! Ele está me seduzindo muito...




Olha a pose pra foto!!! kkkkkkk




Que carinha mais fofa geeeeeeeente... #morri




Esse gif abala as estruturas de qualquer Larry Shipper... Awn!




Quem esticou o braço pra pegar esse beijinho levanta a mão o/





Imagine que você está numa festa e um garoto chega em você e fala que você é muito gata. Daí o Harry chega e diz: "Mas já tem dono!" E te abraça por trás. #morta feat. enterrada




Impossível não rir junto...




Imagine que você estava conversando com o Harry, daí você pergunta se ele está apaixonado. Então ele fala que uma garota muito linda roubou o coração dele. Você pergunta quem é ela e ele diz: "Foi tu!" (leitura labial)




"Liam, qual o adjetivo você usaria pra descrever a Seunome?"




Imagine o Liam tentando(e conseguindo) te seduzir numa sessão de fotos...




Nialler seduzindo total! O.O




Imagine o Niall te olhando desse jeito, assim que você entra na sala em que eles todos estavam.




Imagine você e Liam cuidando da Lux numa linda tarde de verão na piscina! Awnnn!!! 




Acho que eu morria se eu estivesse nesse show... Só acho.




Palavras não são capazes de descrever como eu me sinto quando vejo esse gif... Per-fect!




Marcel, você dança suuuuper bem, viu, meu nerd gostoso!!!


Então, é isso, gente! Espero que vocês gostem dos meus gifs preferidos! Maliksses e até a próxima! Amo vocês!


Nobody Compares - Capítulo 10 - Amigos

“E eu precisava conversar com a Seunome. Já tinha passado da hora, mas depois desse dia todo um ao lado do outro, ela e Zayn devem estar mais juntos que nunca. Vai ser bem mais fácil...”

~Harry on~



       Eu e Wendy saímos do carro e encontramos Seunome e Zayn deitados na areia rindo feito loucos. Nós dois nos aproximamos deles:

Eu(Harry): O quê aconteceu? Por que vocês estão rindo? – perguntei, me sentando ao lado de Seunome no chão.

Seunome: O Zayn... hahaha... Ele... hahaha... Ele disse que vocês... hahaha... Que vocês... hahaha...

Eu: Ei, para de rir e fala direito, que eu não tô entendendo nada. – eu disse. Seunome respirou fundo, tentando se acalmar pra me falar o que o Zayn tinha dito, mas não conseguiu. Assim que tentou falar de novo, rolou no chão de tanto rir.

Zayn: Tudo bem. Eu falo. Eu só disse pra ela que eu achava que vocês dois tinham se matado dentro daquele carro, porque tudo estava tão silencioso e vocês não estavam do lado de fora do carro, nem nada... Então, como vocês não se suportam, eu pensei que vocês tinham se matado lá dentro, já que eu não escutei nenhum grito ou coisa parecida. Mas, se bem que... – Zayn arregalou os olhos e olhou rapidamente pra minha direção e pra da Wendy e sorriu malicioso. E o mesmo fez Seunome, entendendo o que Zayn tinha deixado no ar, parando de rir no mesmo momento.

Seunome: Huumm... O que vocês estavam fazendo lá dentro? – perguntou com uma malícia tão explícita na voz, que até alguém que estivesse dirigindo na estrada, há uns 15 metros atrás de nós, perceberia e pararia o carro pra saber a resposta da pergunta dela.

Eu: Há-há-há! – ri ironicamente. – Seus engraçadinhos! Morri de rir! Olha! Há-há-há-há-há... – parei de fingir e revirei os olhos. – Seus idiotas. A gente tava só conversando... Parem de maliciar tudo. Nem tudo é sexo na vida, não, tá?! – disse, sério e irritado com a mente poluída dos dois. A Seunome não era assim não... O Zayn está estragando ela.

Zayn: Olha só quem fala! O cara mais santo que eu conheço! – zombou e riu de mim, levando Seunome junto.

Seunome: Pois é... – zombou e riu mais um pouquinho de mim. Por mais incrível que pareça, eu fiquei com vergonha do que a Wendy iria pensar de mim. Eu nunca senti isso antes... Que porra é essa? Resolvi mudar o foco da conversa.

Eu: Mas e você, Dona Seunome? Que mente mais poluída que é essa? É você que tá fazendo isso com ela, né, Zayn?! – acusei, apontando o dedo indicador pro Zayn, negando com a cabeça e fazendo cara de reprovação pros dois.

Wendy: Ih... nem. Ela sempre foi assim... – Wendy se pronuncia pela primeira vez desde o carro. Olho pra ela, que está sentada ao meu lado, mais afastada um pouco do grupo, abraçada às suas pernas. Confesso que naquela hora me deu vontade de abraçá-la. Ih... Acho que já sei o que estou sentindo. Bem, eu já sabia, mas agora eu acho que eu tive a confirmação. – Desde que eu conheço ela, ela sempre malicia as coisas. Ela tem essa cara de santinha, mas é só a cara mesmo. – comentou e deu uma risadinha, se encolhendo mais ainda.

Seunome: Como é que é? Nem vem querendo deixar toda a culpa em cima de mim não, tá, doninha?! Até parece que sou só eu que malicio tudo... Quem foi que inventou aquele negócio dos churros? – ela retrucou, rindo. Eu, que estava olhando fixamente pra Wendy, virei rapidamente pra Seunome, assustado.

Eu: Que negócio dos churros? – perguntei já interessado nesse novo lado das meninas.

Wendy: Nada. – gritou se levantando e puxando uma Seunome rindo muito pela mão, fazendo-a levantar. – Que tal a gente assar alguns marshmallows? Vocês dois fazem a fogueira, enquanto eu e essa fofoqueira aqui procuramos eles lá no carro. – disse e saiu puxando Seunome pra perto do carro pra procurar os docinhos.

        Me levanto balançando a cabeça negativamente e rindo pra procurar alguns gravetos pra fazer a tal fogueira. Zayn faz o mesmo. Após alguns minutos eu volto com uns ramos secos de palmeira e eu e Zayn acendemos a fogueira e ficamos sentados esperando as meninas voltarem com os marshmallows. De repente Zayn fala:

Zayn: Vou tentar descobrir que história é essa de churros e te falo. – disse e deu uma risada.

Eu: Ok. – respondi. Ficou um silêncio meio constrangedor no ar. Se a gente estivesse normal um com o outro, a gente estaria conversando agora. Meu Deus! O que eu fiz com a minha amizade? – Zayn, posso te perguntar uma coisa?

Zayn: Pode, cara! – disse e olhou na minha direção, com as sobrancelhas levantadas, numa expressão que dizia que ele estava prestando atenção na conversa.

Eu: A gente ainda é amigo, né?!

Zayn: Claro que é, curly boy! – disse rindo e bagunçando meu cabelo. – O que te fez pensar que a gente não era mais? – me olhou meio sério, meio rindo.

Eu: Sei lá, cara... Acho que esse rolo todo com a Seunome me confundiu um pouco e eu acabei pensando que a gente não era mais amigo e tals. Tudo por causa dessa minha competitividade idiota! Foi mal, cara! Eu não queria mesmo me intrometer na história de vocês dois... – sem eu perceber, lágrimas começaram a brotar nos meus olhos. As que ameaçaram escorrer foram enxugadas imediatamente. – Pelo menos, eu não atrapalhei tanto assim... Ela nem me dá bola. Tá total na sua, Zayn! – demos risada. Percebi que a dele possuía uma pontinha de alivio. Isso tirou um baita peso das minhas costas. – Mas, sério, cara! Foi mal mesmo! Não sei o que deu em mim...

Zayn: Tá de boa, cara! Eu não vou negar que no começo me incomodava um pouco o fato de ter que competir com meu melhor amigo - me deu um soquinho no braço esquerdo – pela garota que eu amo, mas como eu sou o maioral, eu saquei que ela estava BEM mais na minha do que na sua. Então, eu fiquei tranqüilo! Eu sabia que era só questão de tempo até você desistir dela ou ela te dar um fora... – declarou na maior cara de pau, mas notei um tom jocoso na sua voz ao final da frase.

Eu: Só que não, né, idiota?! As garotas nunca resistem ao gostosão aqui! – bati no meu peito, convencido da minha gostosura e charme.

Zayn: Só que nunca! – revirou os olhos.

Eu: Claro que é verdade! Eu já fiquei com muito mais garotas que você!

Zayn: Só porque eu deixava. Eu preferia ficar pensando na Seunome lá em casa... – disse, sonhador.

Eu: Hum, sei! – dei uma pausa. – Sabe, eu percebi que você gostava mesmo da Seunome, daí eu deixei ela pra você...

Zayn: Há-há-há! Só que não mesmo! Você desistiu de tentar competir com o gostosão aqui! – me repetiu e imitou a gesto que eu fiz anteriormente. Nós rimos um do outro. – Mas, sério, por que você desistiu da Seunome? Por acaso foi por minha causa? – perguntou, sério.

Eu: Bem... também. Mas a principal razão de eu ter decidido não tentar mais nada com ela é que eu acho que me apaixonei por outra, cara. – declarei de cabeça baixa. Admitir isso em voz alta doía, já que eu tinha certeza de que o meu caminho e o dela nunca se cruzariam.

Zayn: Além de não ter chance nenhuma com ela, já que ela está na minha! – dei uma risadinha fraca, mas continuei de cabeça baixa. – E então, quem é a sortuda? – perguntou e colocou o braço sobre meus ombros.

Eu: Infelizmente, ela não é sortuda... – lamentei.

Zayn: Ué, por quê?

Eu: Porque eu não vou tentar nada com ela. E se eu tentar, eu só vou estragar a vida dela.

Zayn: Claro que não! Você não vai fazer isso! Eu exijo que você mude de ideia A-G-O-R-A! – exclamou meio revoltado por eu estar desistindo antes mesmo de começar.

Eu: Mas, cara, a gente nunca vai dar certo. Você mesmo disse que era provável da gente ter se matado só porque ficamos um tempinho sem gritar um com o outro... Viu?! Até você acha que não daríamos certo. – disse e só depois de alguns segundos é que eu percebi que deixei claro por quem eu estava apaixonado. Tive vontade de me socar!

Zayn: Como assim? – ele perguntou, meio confuso como se não estivesse conseguindo processar direito a informação. Depois de alguns segundos quase derretendo seus neurônios de tanto pensar, ele descobriu de quem eu estava falando. – Você está apaixonado pela Wendy?



Não vou nem comentar nada sobre o século que eu fiquei sem postar... Vocês devem estar querendo me matar... Acreditem, até eu estou chateada comigo mesma... Eu admito que tenho preguiça de escrever, sim, mas eu também preciso de inspiração pros capítulos, coisa que eu fiquei sem ter um bom tempo. Toda vez que eu pegava pra escrever e coincidia de eu estar inspirada também, ou alguma tarefa da escola aparecia para eu fazer, ou um trabalho, ou uma prova, ou até sono mesmo, além da filha da puta da minha preguiça. Todo dia eu penso assim: eu TENHO que escrever pra postar lá no blog senão as meninas vão me abandonar... Daí, eu pego e vou tentar escrever mesmo sem estar inspirada e com vontade de escrever. E aí já viu, né?! Fica uma bosta! Enfim, espero que não me abandonem... E me perdoem? Será que eu mereço isso?? kkkkkkkkkkkkkk Falei que nem ia comentar, mas acabei comentando né?! Hohoho Malikisses e até o próximo capítulo!

sábado, 8 de junho de 2013

Nobody Compares - Capítulo 9 - Que tal conversar?

“Mal sabia ele que esse nervosismo, pelo menos nesse tópico da vida dele, estava prestes a evaporar...”

~Narradora on~



        Pela manhã, 6h30, todos os jovens já deveriam estar de pé, mas um certo curly boy resolveu tirar um cochilinho à mais depois que o despertador avisou que já era o horário de levantar. Enquanto Seunome, Zayn e Wendy se arrumavam para passar aquele feriado curtindo na praia, Harry sonhava com os anjinhos. Eles haviam combinado que às 7h Harry passaria de carro na casa de cada um e depois iriam direto pra praia. Todos ficaram prontos e foram para o lado de fora das casas esperar o amigo. Já eram 7h30 e nenhum sinal do motorista havia sido reecebido. Então, Seunome ligou pra ele.

~Ligação on~

Harry: Alô... – perguntou com voz sonolenta.

Seunome: Harry, onde você está?

Harry: Meu Deus, Seunome! Eu dormi demais! Foi mal! Em 15 minutinhos eu tô aí! – disse super rápido e enrolado, pois ele estava dormindo há alguns segundos atrás e levantou muito rápido, ficando tonto.

Seunome: Calma! – gargalhou – Tá tudo bem! Estamos te esperando.

Harry: Okay! Ate mais!

Seunome: Até!

~Ligação off~

         Após o telefonema, a garota avisou os colegas sobre o atraso. Wendy ficou brava, mas continuou esperando. Zayn resolveu ir até a casa de Seunome e esperar junto com ela, já que a casa dos dois era meio perto. Em menos de dez minutos o garoto já estava junto com sua amada. Eles ficaram conversando enquanto Harry não chegava. Após um tempinho de conversa, eles se olharam com muita paixão e foram se aproximando: um beijo, mas assim que ouviram um barulho de motos de carro, se separaram rapidamente.
        Alguns segundos depois, Harry para o carro junto da calçada, cumprimenta os dois, que entram no banco de trás juntos, e pergunta se tudo já está pronto pra viagem ou se ainda precisa de alguma coisa. Seunome diz que só falta pegar a Wendy na casa dela. Harry acha chato precisar voltar na rua da casa dele, mas voltar lá pra pegar Wendy é bem melhor.

~Harry on~



       Nem acredito que a Seunome e o Zayn estão ficando... Nossa, esse dia não pode ficar melhor! Eu descobri que, se eu “terminar” com a Seunome, ela não vai ficar triste porque ela está com o Zayn, a Wendy veio com a gente e eu vou provavelmente ficar só com ela porque, pelo grude que a Seunome e o Zayn estão, não vão nem notar eu e a Wendy o dia inteiro. Daí, eu vou poder conversar direito com ela e fazê-la ver que eu não sou o pegador da escola, que eu tenho conteúdo, mesmo que não seja muito.

         Não estou me agüentando de ansiedade para chegar naquela bendita praia e começar a conversar com a Wendy. No banco de trás a Seunome está dormindo, linda como sempre, no ombro de Zayn, que está com o braço direito ao redor dela. Eles fazem um casal bonitinho. Tão diferentes, mas tão iguais ao mesmo tempo. Os dois são tímidos, mas ele sempre fez de conta que não era e dava uma de o maioral, mas no fundo ele é um cara sensível e do bem, como ela. Eles combinam.

        Mas, no banco ao meu lado, dorme a mais perfeita criatura da face da terra, só que não. Ela é linda, eu admito, mas é muito agressiva, fechada, chata, mandona, irônica, mal educada e muito, muito sensual e misteriosa. Ela me deixa em dúvida. Às vezes, eu acho que ela está na minha pelo jeito que me olha, mas às vezes ela me esnoba completamente. Ela não tem jeito de nerd, mas é inteligente e estudiosa. Mas eu gosto dela desse jeito. Sem tirar, nem por nada. Tudo bem que seria ótimo se ela fosse um pouquinho mais carinhosa comigo, mas ela ainda vai ser...

        Cerca de meia hora de pensamentos confusos ao som de Ed Sheeran, avisto a praia ao longe. Começo a acordar todo mundo – é maldade ver todos dormindo e só eu acordado nesse carro – e a dizer que chegamos. Aos poucos, Seunome e Zayn se espreguiçam e começam a deixar as coisas prontas para tirar do carro, mas Wendy nem se mexe.

Seunome: Ela é muito dorminhoca! – diz, chacoalhando a amiga – Wendy, acorda!

Eu: Deixa ela. Ainda faltam alguns minutos pra gente chegar no ponto que eu gosto de ficar. Quando chegar lá, a gente acorda ela. – dou uma olhadinha pra ela – Ela deve ter ido dormir tarde ontem à noite, né?! Pra estar com tanto sono assim... – me lembrei de que assim que ela entrou no carro resmungando por ter que ir na frente comigo, colocou seus fones de ouvido e caiu no sono. – Ela até dormiu sentada na escada da casa dela.

Seunome: Pois é...

        Passados 5 minutos desde que os dois pombinhos secretos acordaram de vez, chegamos na praia. Os dois saíram rapidamente do carro e foram tirando as coisas, mas eu fiquei só olhando pro rostinho angelical da Wendy. Poucos minutos depois, Seunome dá uma batidinha no vidro do meu lado e pergunta se eu a Wendy iríamos sair agora ou se ficaríamos dentro do carro mais um tempo. Eu disse que ficaríamos mais um tempo dentro do carro ainda, então ela disse que ela e Zayn iriam andar um pouco na areia e que era pra eu tomar conta das caixas onde estava a comida e das barracas. Eu só assenti levemente e ela saiu saltitando na direção de Zayn, que estava se abraçando, todo encolhido, olhando fixamente pro mar. Acho que agora ela descobre o medo dele...

        Fiquei mais um tempo olhando pra Wendy, até que ela abre lentamente os olhos e vira o rosto pra mim.

Wendy: Por que você esta olhando pra mim? – perguntou com uma carinha de sono muito fofa e a voz mole.

Eu: Não sei... – fui sincero.

Wendy: An? – se endireitou na poltrona, coçando os olhos – Como assim você não sabe porque você estava olhando pra mim?

Eu: Oras, não sabendo...

Wendy: Muito engraçadinho você... Cadê a Seunome? – perguntou olhando pros lados.

Eu: Saiu pra andar na areia com o Zayn.

Wendy: E você deixou eles irem sozinhos? Ih... cuidado com o chifre! – deu uma gargalhada alta e escandalosa. Eu nunca tinha escutado ela rir desse jeito. Que risada gostosa de ouvir... Dá vontade de rir junto, mas me segurei e só deu um sorriso.

Eu: Não preciso tomar cuidado com chifre, eu não tô mais com ela... E aqui tá bem melhor que lá, eu aposto. – disse e ela fez cara de confusa, como se não entendesse – ou não quisesse entender – o porquê de eu estar ali com ela.

Wendy: Tudo bem. Mas, então, o que vamos ficar fazendo enquanto eles não voltam?

Eu: Que tal conversar? – ela fez cara de confusa de novo.

Wendy: Conversar? Tudo bem. Sobre o que?

Eu: Hum... me fale sobre você.

Wendy: O que você quer saber sobre mim?

Eu: Tudo! – ela deu um sorriso e começou a me contar sua historia.

        A cada hora que passava, eu e Wendy achávamos mais coisas em comum. Nos tornamos confidentes. Ela me contou da vez em que o namorado dela a traiu e também outros casos da vida dela. Contou também que tinha medo de que a Seunome se machucasse como ela se machucou, e que foi por isso que ela contou a amiga que eu estava “traindo” ela. Ela até me pediu desculpas!

        Ficamos conversando por horas e horas. E o mais incrível: sem brigar ou discutir nenhuma vez sequer. Descobri nela uma garota meiga, bondosa, gentil, divertida... Uma garota que eu não havia descoberto ainda. Uma garota muito diferente daquela que ficou tão brava quando eu roubei um beijo dela.

        Percebi que um silêncio estranho tomava conta do carro e resolvi fazer uma coisa que eu estava querendo fazer há algum tempo...

Eu: Wendy, me desculpe... – disse e olhei pra baixo.

Wendy: Pelo quê? – olhou pra mim.

Eu: Por ter roubado aquele beijo de você...

Wendy: Ei, olha pra mim... – segurou minha mão – Eu já tinha até esquecido daquilo! Tá tudo bem, tá?

        A gente ficou se olhando por algum tempo, até que fomos nos aproximando bem devagar, mas no momento em que estávamos quase nos beijando, Seunome dá uma risada muito alta e nos assusta. Ela não estava perto da gente, mas a risada foi tão alta que daria pra ouvir do outro lado do mundo. Também dá vontade de rir junto, mas a da Wendy é melhor. Pra mim.

        Logo, eu e a Wendy saímos do carro e fomos conversar com os dois pombinhos lá fora. E eu precisava conversar com a Seunome. Já tinha passado da hora, mas depois desse dia todo um ao lado do outro, ela e Zayn devem estar mais juntos que nunca. Vai ser bem mais fácil...

CONTINUA



Oiê, meninas! Foi mal pela demora, mas a minha criatividade tinha ido dar uma voltinha, devido à alguns probleminhas aqui, e só voltou hoje... Eu fiz esse capítulo especialmente pra Laura. FELIZ ANIVERSÁRIO LAURAAA! Muitos anos de vida e muita saúde pra você, viu?! Queria te dar um presente melhor de aniversário, mas como isso é o máximo que eu posso fazer, então está aí... Um capítulo feito especialmente pra você! Me responde uma coisa: quantos anos você esta fazendo?? Malikisses. Ps: se tiver algum erro de português me avisem nos comentários. Eu fiz esse capítulo na correria...

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Nobody Compares - Capítulo 8 - Nervosismo


“Eu hein?! Parece que esse povo só quer me confundir...”
~Flashback off~

~Harry on~



        Fui andando até a minha casa, até que vejo a Wendy andando na minha frente. Meu Deus, onde essa menina estava? Já é quase 13h e gente saiu da escola às 11h30. Eu demorei porque eu fui levar a Seunome em casa, mas o que ela estava fazendo? No momento em que a vi, me deu uma vontade incontrolável de tirar satisfações com ela pela fofoquinha que ela fez com a Seunome sobre as coisas que eu ando fazendo. Então, fui até ela e agarrei seu braço, virando-a pra mim.

Wendy: O que você quer, Harry? – perguntou, irritada, tentando se soltar de minhas mãos.

Eu: Quero saber porque você disse aquilo pra Seunome...

Wendy: Ela precisava saber a verdade! – disse, imponente. – Você sabe que o quê você estava fazendo era errado, não sabe?

Eu: E o quê você tem com isso? – perguntei, apertando mais seu braço e me aproximando mais dela quando ela tentou se libertar. A raiva e o desejo se apoderando de mim.

Wendy: Ela é minha amiga! Eu tenho que fazer o possível e o impossível para impedir que a magoem.

Eu: É? – perguntei e ela assentiu. – Então, se você é amiga dela, você não devia querer vê-la longe de um garoto que gosta dela, só porque você gosta dele. – disse, olhando profundamente nos seus olhos, quase acabando com o restinho do auto-controle que me restava. De repente, ela se afasta bruscamente de mim, me assustando.

Wendy: Você é um idiota! Você acha mesmo que eu gosto de você? Há-ha-há! – riu, ironicamente. – Se liga, meu filho! Eu nunca vou gostar de você!

Eu: É mesmo? – perguntei, me aproximando dela. – Então, o que você acha disso? – perguntei e a puxei de repente para um beijo. No começo ela estava resistindo, mas aos poucos fui tentando aprofundar o beijo e ela deixou. Coloquei minhas mãos na cintura dela e ela colocou as mãos no meu pescoço, me fazendo arrepiar. Lentamente nos separamos e quando percebi que havia gostado de ter roubado um beijo dela, me confundi, mas nem tive tempo de pensar muito nisso, já que passados alguns segundos após o beijo, ela se deu conta do que tinha acabado de fazer e se afastou de mim rapidamente.

Wendy: Seu cafajeste! Quem te deu o direito de me beijar? – perguntou gritando e claramente irritada. Vou me aproveitar disso e brincar um pouco...

Eu: Ninguém, mas você bem que gostou! – eu disse a olhando com malicia. Meu Deus, acho que não vou conseguir mais não rir da cara dela.

Wendy: Que estúpido! Idiota! – me xingou, dando suas costas pra mim e andando, praticamente correndo, na direção da sua casa.

Eu: Ei! – a chamei e ela olhou pra trás. – Quero te dizer uma ultima coisa. – disse, correndo na direção dela e a alcançando em um segundo. – Você gostou... – afirmei e roubei um selinho dela.

        Ela grunhiu e saiu andando furiosa até sua casa, entrando e batendo a porta com força quando chegou, me deixando pra trás. Eu me acabei de rir quando ela se foi porque é sempre essa pergunta que as garotas fazem após um beijo roubado: “Quem disse que você podia me beijar?”, “Quem deixou você me beijar?”, “Quem você pensa que é pra me beijar?”... Blá, blá, blá... Tudo papinho, porque no fundo elas gostam e até aproveitam o momento. Enfim, depois que consegui parar de rir, fui andando até minha casa pensando no que eu tinha acabado de fazer até que me lembrei que tinha ficado confuso. Mas, porque?

Cheguei em casa e fui direto pro meu quarto. Me deitei na cama e fiquei olhando pro teto. Fiquei tentando descobrir porque eu tinha ficado confuso.

Depois de alguns minutos descobri que era por causa do quê eu senti durante meu beijo com a Wendy. Essa garota me confunde tanto, mas mesmo assim eu a quero cada vez mais, contrariando meu “relacionamento”, se podemos dizer assim, com a Seunome. Continuei pensando no nosso beijo que, mesmo sendo roubado – por mim –, foi especial. Foi diferente. Mexeu comigo, mais do que meu beijo com a Seunome, que foi consentido por ambas as partes envolvidas. Mas, porque? Será que é só porque foi roubado? Deve ser, porque beijo roubado é sempre melhor. Tem a adrenalina do momento que deixa um gostinho de ‘quero mais’. E é isso que eu sinto quando estou com a Wendy. Um gostinho de ‘quero mais’. Mas, devo ter sentido isso só porque estou carente, mas eu sinto que preciso ficar perto dela pra sempre, mas também quero ficar com a Seunome, mas parece que o meu sentimento pela Wendy é mais forte, mas eu não quero que seja... Chega! Não agüento mais essa confusão toda na minha cabeça. Eu tenho que tomar alguma atitude a respeito disso.
       
Me levantei, decidido a conversar com minha mãe e pedir ajuda, mas me surpreendi quando vi que ela já estava lá, parada na porta me observando.

Eu: Oi, mãe! Há quanto tempo você está aí? – me sentei na cama.

Anne: Há uns minutos. No quê você estava pensando? – perguntou a curiosa.

Eu: Então, eu estava indo conversar com você sobre o que eu estava pensando. Você pode me ajudar?

Anne: Claro que sim! O que aconteceu? – perguntou se sentando ao meu lado na cama.

Eu: Mãe, sabe quando você fica confuso entre duas pessoas?

Anne: Sim.

Eu: É assim que eu estou me sentindo agora... O que eu faço?

Anne: Bem, eu acho que você devia por numa balança as coisas boas e ruins de estar com cada pessoa. E, daí, decidir com qual das duas você se daria melhor. – fez uma pausa, pensando – Ou então, pensar melhor e ver qual você gosta mais, porque sempre tem um, ou uma no seu caso, que a gente gosta mais. Concorda?

Eu: Acho que sim, mãe. Obrigado! Te amo! – disse realmente agradecido pela luz que ela me deu e pulei em cima dela pra lhe dar o meu super abraço.

Anne: Também te amo, meu filho! – disse passando a mão no meu cabelo – Pode contar comigo sempre que precisar. Nunca se esqueça disso, tá?? – aquiesço com um sorriso no rosto. Tenho a melhor mãe do mundo – Vou te deixar pensar mais nisso agora... – se levantou e foi em direção à porta, mas se virou no meio do caminho – Esqueci de te avisar, o jantar está pronto. Vamos comer?

Eu: Claro! Tô morto de fome... – exclamei passando a mão na minha barriga e descemos.

        Durante o jantar conversamos sobre varias coisas e pela primeira vez na minha vida eu percebi que minha mãe é muito jovem pra idade dela. Os papos dela são tão atuais, que parece que eu tô conversando com uma colega da escola. E ela é MUITO bem informada, além de ter aquele sexto sentido das mães. Acho que quem tirou a sorte grande nessa história foi a Gemma, porque ela tem uma mãe e uma amiga na mesma pessoa. Minha mãe é super liberal. Ela me deixa até namorar aqui em casa. Às vezes, muito às vezes mesmo, eu trago minhas ficantes aqui em casa e minha mãe deixa elas dormirem aqui, contanto que eu me proteja naquelas horas, se é que vocês me entendem. É a mãe perfeita! Amo ela!

        Depois do jantar, subi pro meu quarto novamente, tomei um banho e fiquei pensando no quê minha mãe falou sobre pesar as coisas boas e ruins de estar com as duas. Na Seunome eu só vejo coisas boas. Ela é meiga, fofa, educada, compreensiva, além de ser linda. Na Wendy eu só acho coisas ruins... Ela é vingativa, mandona, chata, não me suporta, mas é linda também, além de me provocar, coisa que eu gosto. Fiquei pensando e pensando, até que minha mente se clareou...

        Um bipe me tirou do meu momento de plenitude por ter achado a resposta para as minhas perguntas. Mensagem. Da Seunome? Ué, ela nunca me manda mensagens... Nuss, esqueci que amanhã é feriado e eu combinei com ela de ir numa praia aqui perto... Mas, pelo menos, o Zayn também vai... Mas e a Wendy? Será que ela vai também? Precisava conversar com ela...

~Mensagem on~

Seunome: Você ainda vai amanha naquela praia comigo e o Zayn?
Eu: Sim. Que horas te pego na sua casa?
Seunome: Às 7h da manhã. Ok?
Eu: Sim.
Seunme: Até amanhã e boa noite.
Eu: Boa noite. Até...

~Mensagem off~

        Fiquei sem graça de perguntar pra Seunome se a Wendy ia, já que, pra ela, a gente ainda está meio que junto. Meu Pai, como eu vou fazer pra falar pra ela que eu não quero mais ficar com ela, e sim com a amiga dela? Tenho que conversar com ela...


~Você on~



        Onde eu estava com a cabeça quando deixei o Harry me beijar? Eu já havia decidido ficar com o Zayn. Eu ia ficar dando um gelo no Harry até ele perceber que eu não estava mais na dele, mas eu tinha que conversar com ele sobre o quê a Wendy me disse. Ele devia estar preocupado com o que eu estaria pensando dele. Eu precisava dizer que eu entendia o porquê dele ter feito aquilo. Tranquiliza-lo. Mas, como sempre, ele deu um jeito de levar nosso papo pra outro lado. Acabou que eu me deixei levar e acabei beijando ele. Meu Deus, ele deve estar muito mais confuso agora, porque depois que eu caí na real eu não deixei ele me beijar de novo. Tô vendo que pra resolver essa situação eu vou ter mesmo que conversar com ele. E vai ser amanhã durante nosso ‘encontro’. Eu tenho que ser sincera com ele e sei que ele vai entender. Pelo menos, a Wendy vai estar lá pra conversar com ele depois do que eu disser pra ele. Vou pedir pra ela tentar animar ele, se por acaso ele ficar mal e tals, mas eu acho que ele não vai ficar. Não parece que ele está tão afim de mim assim...

        É isso! Vou conversar com ele amanhã. Vou dizer toda a verdade e ele vai entender.

~Narradora on~


Naquela noite de terça-feira, todos os jovens que haviam programado de ir a uma praia, perto da cidade onde eles moravam, no dia seguinte, no feriado, estavam nervosos com o que poderia vir a acontecer.

        Seunome estava nervosa em relação à conversa que ela planejara ter com Harry na tal praia. Ele, por sua vez, também estava nervoso por causa da conversa que também precisava ter com a garota e que aconteceria na tal praia também. Wendy estava nervosa porque teria que passar um dia inteiro ao lado da pessoa que a fazia perder o controle "conversando" com ele, e Zayn só estava nervoso porque teria que dividir o amor da sua vida com seu melhor amigo. Mal sabia ele que esse nervosismo, pelo menos nesse tópico da vida dele, estava prestes a evaporar...

CONTINUA

Heey! Como vocês estão minhas princesas? Então, com relação ao aviso... Laura, Baarbara e Lety: MUUUUUUUITO obrigada por me apoiarem! Vocês não sabem quanto eu fico feliz por vocês estarem comigo e me ajudarem a postar mais pra vocês. Eu amo vocês e só quero tudo de bom pra vocês! Então, em breve teremos outro capítulo! Já comecei a escrever... Malikisses e COMENTEEEM! :)   
        

sábado, 27 de abril de 2013

...

Olá pessoal, como vocês estão?



Bem, estou passando aqui pra avisar que o próximo capítulo sairá logo, logo. E que eu descobri o porquê de eu postar tão pouco...
Eis a explicação:

Eu sou MUITO preguiçosa. É o meu maior defeito, junto com pensar demais. E, não sei se vocês já perceberam, mas eu só posto quando alguém posta um comentário fofo falando que gostou muito do capítulo e que quer que eu poste  mais logo porque gosta muito da fic. Geralmente, eu faço o capítulo especialmente para aquela pessoa, mas não costumo citar nomes. 

Então eu fiquei pensando no seguinte: como eu posto quando alguém abre seu coração pra mim e fala o que REALMENTE pensa sobre a fic, eu resolvi propor um pacto com as leitoras que gostam da fic e que não gostam de esperar muito tempo pelos capítulos. O quê vocês acham de se esforçarem um pouquinho e deixar a preguiça de lado(como eu farei) e comentar sua VERDADEIRA opinião sobre o assunto? Daí, eu me sentirei estimulada a continuar escrevendo... O quê vocês acham disso? 

E para as leitoras tímidas, de acordo com a enquete, que tal vocês comentarem também e ajudar a aumentar a velocidade da postagem dos capítulos? Podem comentar anonimamente, mas eu gostaria de saber seus nomes...

Enfim, está nas mãos de vocês. Vocês decidem! Se pelo menos uma pessoa comentar neste post concordando com a minha proposta, eu já vou me esforçar mais pra postar. E então?

Tudo bem que eu posso parecer a mais chata das criaturas, mas eu preciso saber a opinião de vocês, senão eu sinto como se eu estivesse postando pra fantasmas e todos nós sabemos que fantasmas não gostam de romances... Ou será que gostam? kkkkkkkk 

Malikisses.

terça-feira, 9 de abril de 2013

Nobody Compares - Capítulo 7 - Cócegas, não!


“Aiai... Olha no quê eu fui me meter...”

~Harry on~



            Ainda bem que tudo está bem com a Seunome. Eu não acredito que a Wendy contou pra ela que eu estava ficando com aquela garota. Eu nem sei o nome dela... Mas, graças à Deus, ela não ficou brava...

~Flashback on~

Seunome: Harry, a gente precisa conversar... – ela disse chegando perto de mim na saída da escola uns dias atrás.

Eu: É sobre o quê a Wendy te falou? Por favor, me perdoa! – implorei – Não foi minha intenção... – abaixei minha cabeça, olhando pro chão. Eu estava quase chorando de medo dela me largar e ficar com o Zayn, se bem que parecia que ela ia fazer isso mesmo. Ela tem ficado cada vez mais distante de mim ultimamente.

Seunome: Calma, Harry! Tá tudo bem! Eu te entendo... – disse, ficando do meu lado e fazendo carinho no meu braço.

Eu: O quê? Você entende? – perguntei, surpreso, levantando meu rosto para ficar na mesma altura do dela, olhando-a nos olhos.

Seunome: É... Eu sei, bom, na verdade, eu acho que você não tinha ficado com mais ninguém além daquela garota de quem a Wendy me falou, e como a gente nem se beijou ainda, eu imaginei que você devesse estar carente ou algo do tipo. Tá tudo bem! – sorriu carinhosamente pra mim – Eu, realmente, te entendo...

Eu: Como assim você me entende? Você também está carente? – perguntei com uma pontinha de animação na voz. Talvez a gente pudesse acabar com a nossa carência juntos...

Seunome: Não estou tão carente assim, é mais porque eu passei minha adolescência inteira sem ninguém ao meu lado, além das minhas amigas. Então, eu aprendi a controlar bem minha carência desse campo da minha vida! – deu um sorrisinho e se encostou na parede ao meu lado, olhando pro chão como se estivesse lembrando de algo, como de fato estava. Sua antiga vida.

Eu: Mas agora você não precisa controlar mais sua carência... Você tem dois garotos pra acabar com ela, não é? – perguntei um pouco irritado pela falta de exclusividade dessa “relação”.

Seunome: É... Mas, sinceramente, não sei o que vocês viram em mim... Sei lá... Sempre foi tão difícil meninos como vocês prestarem atenção em meninas como eu, nerds né?! E agora vocês dois aparecem de uma vez só na minha vida... Nem sei o que pensar...

Eu: Pior que é verdade! Mas, o destino quis que a gente mudasse a história do mundo! – argumentei erguendo os braços, dando a entender que algo maior quis que tudo aquilo acontecesse, arrancando uma risadinha da minha princesa.

Seunome: Você é muito bobo! – disse se levantando e pegando minha mão – Você me leva em casa, Sr. O Destino Quis? – zombou da minha cara.

Eu: Claro, Srta. Nerd! – zombei também, me levantando e ficando frente a frente com ela, que olhou pra cima alcançando meus olhos. É, eu era bem mais alto que ela mesmo... – Você é tão linda! Não sei como não reparei em você antes... – eu disse, passando uma mechinha do cabelo dela pra trás da orelha e, logo em seguida, deslizando meus dedos pela bochecha dela, fazendo-a fechar aqueles olhos hipnotizantes dela. Por um momento, eu fiquei reparando cada detalhe do rosto dela. Ela era tão meiga. Cada traço dela me fazia querer protegê-la para sempre. Parecia tão frágil, mas ao mesmo tempo tão independente. Ela me confundia. E eu gostava disso. Coloquei meu polegar no queixo dela e o levantei, fazendo-a entreabrir os lábios, onde antes pousava a sombra de sorriso. A observei mais um pouco em meus braços e, de leve, repousei meus lábios sobre os dela. Foi só um selinho, mas que valeu mais do que qualquer outro beijo que já dei na vida, exceto um específico que eu roubei alguns dias atrás. Isso me confundiu mais ainda...

Seunome: Harry... – me chamou com a voz mole – Me leva pra casa, leva? Se eu chegar muito tarde em casa, minha mãe vai me encher o saco... – ela disse ainda com os olhos fechados e um sorrisinho nos lábios cor de rosa.

Eu: Tem certeza de que você quer ir pra sua casa? – perguntei num tom transbordando segundas intenções.

Seunome: Sim. – disse abrindo os olhos (absurdamente sexys) repentinamente, mandando aquele sorriso embora e fazendo uma cara séria. Vish... Falei merda!

Eu: Você tá brava comigo? – indaguei, com uma cara de espanto.

Seunome: Claro que não! – disse rindo, com as mesmas feições de antes do beijo – Você precisava ver sua cara de espantado! Hilária! – começou a rir mais ainda às minhas custas.

Eu: Ah é? Então você vai ver o que é engraçado... – fui chegando mais perto dela com as mãos abertas, dando a entender de que eu faria cócegas nela, que ficou séria de repente.

Seunome: Harry, por favor, cócegas não! – disse chegando pra trás.

Eu: Ah, cócegas sim! – disse eu corri até ela começando um ataque de cócegas. Ela ria como uma criança. E que risada gostosa! Dava vontade de rir junto!

        Depois de um tempinho, eu fiquei com dó dela e parei com as cócegas. Ela ficou vermelha de tanto rir!
        Durante o caminho, ela me disse que a Wendy tinha contado tudo pra ela e que ela estava indignada com a raiva que a amiga tinha de mim. Não me surpreendi com aquilo. Ela não também não é flor que se cheire. Eu expliquei pra ela que aquela ficada não teve importância nenhuma. Que foi só um beijo sem sentimento algum. Foi só pra acabar com a carência mesmo. E ela sempre compreensiva. É ótimo conversar com alguém que ouve o ponto de vista do outro, e depois expõe suas idéias, mas sem brigar. Conversar com gente civilizada é outra coisa...
        Chamei ela pra sair no feriado (dia da cidade), mas ela disse que ia à uma praia com o Zayn. Como não quero ficar pra trás, perguntei se eu podia ir também e ela disse que sim. A gente vai sair às 7 da manha. Nossa, super cedo! Pelo menos pra mim. Mas tenho que fazer bonito pra Seunome, então vou acordar mais cedo e ir buscá-la na casa dela. E também possa levar o Zayn também, já que ele não tem carro...
        Deixei ela em casa e quando fui me despedir dela com um beijo, ela desviou o rosto e me deu apenas um abraço bem apertado como se dissesse ‘desculpas’. Não entendi nada, mas fui embora mesmo assim. Eu, hein?! Parece que esse povo só quer me confundir...

CONTINUA


Oii, como vão vocês? O que vocês acharam do capítulo? E eu também gostaria de saber de qual cidade e estado minhas leitoras liamdas são. Digam nos comentários! Malikisses.  
    

segunda-feira, 25 de março de 2013

Nobody Compares - Capítulo 6 - Vida amarga


“Me viro de repente e me deparo com um par de olhos brilhantes olhando na minha direção. Aqueles olhos...”

~Wendy on~



        Aqueles olhos que me fazem sentir uma coisa diferente dentro de mim.

Eu: O que você quer, Harry? – pergunto, irritada, tentando me soltar de suas mãos.

Harry: Quero saber porque você disse aquilo pra Seunome...

Eu: Ela precisava saber a verdade! – disse, imponente. – Você sabe que o quê você estava fazendo era errado, não sabe?

Harry: E o quê você tem com isso? – perguntou, apertando mais meu braço e me aproximando mais dele quando eu tentei me libertar.

Eu: Ela é minha amiga! Eu tenho que fazer o possível e o impossível para impedir que a magoem.

Harry: É? – perguntou com uma cara de cínico que me deu vontade de socá-lo. Assenti. – Então, se você é amiga dela, você não devia querer vê-la longe de um garoto que gosta dela, só porque você gosta dele. – disse, olhando profundamente nos meus olhos, me fazendo arrepiar. A essas alturas, nós já estávamos muito perto. Essa pouca distância não me fazia bem. Por um instante eu quis fazer uma coisa louca, mas me controlei e afastei dele bruscamente, fazendo-o se assustar.

Eu: Você é um idiota! Você acha mesmo que eu gosto de você? Há-ha-há! – ri, ironicamente. – Se liga, meu filho! Eu nunca vou gostar de você!

Harry: É mesmo? – perguntou, se aproximando de mim. – Então, o que você acha disso? – perguntou e me puxou de repente para um beijo. Eu fiquei assustada, mas o gosto doce dele na minha boca me acalmou. Aos poucos ele foi me envolvendo com sua língua. Coloquei minhas mãos no seu pescoço e senti aquela parte tão sensível do corpo dele, se arrepiar. Lentamente nos separamos e quando percebi que havia acabado de beijá-lo, me afastei rapidamente.

Eu: Seu cafajeste! Quem te deu o direito de me beijar? – perguntei gritando e irritada, mas no fundo, bem no fundo mesmo, extasiada com o contato tão repentino e, digamos, agradável com ele.

Harry: Ninguém, mas você bem que gostou! – disse me olhando com malicia.

Eu: Que estúpido! Idiota! – xinguei, dando minhas costas pra ele e andando, praticamente correndo, pra minha casa.

Harry: Ei! – ele me chama e a bobona aqui olha pra trás. – Quero te dizer uma ultima coisa. – disse, correndo na minha direção e me alcançando em um segundo. – Você gostou... – afirmou no tom mais irritante que uma pessoa consegue pronunciar uma frase, e me roubou um selinho.

        Eu grunhi e sai andando furiosa até minha casa, entrando e batendo a porta com força quando cheguei, deixando mais um dos idiotas da minha vida pra trás, rindo feito um demente.
        Subi, marchando raivosa, para meu quarto. Me tranquei e me joguei na cama, pensando no quão estúpido ele é por ter esse efeito sobre mim. Eu odeio os sentimentos. Eu não tenho controle sobre eles, e isso me irrita. Eu gosto de ter o controle da situação, mas com essas coisinhas que surgem dentro da gente sem a gente querer, ou perceber até, e que fazem a gente sofrer, na maioria dos casos, não me permitem ter esse controle que tanto gosto. Sinceramente, não gosto de sentimentos.
        Tenho essa visão amarga dos sentimentos por causa de uma decepção que eu sofri algum tempo atrás. Exatamente, 1 ano.

~Flashback on~



        Eu estava começando meu 1º ano no colegial, com 15 aninhos. Tinha aquele grupo que eu me encaixava melhor, como sempre, o dos nerds. E tinha aquele garoto, nerd, que eu me apaixonei. Seu nome era Travis Kavanagh. Certo dia, ele me chamou pra sair e um tempo depois a gente começou a namorar. É fato que ele nunca foi romântico, mas a gente estudava junto pra todas as provas, fazia as tarefas junto, às vezes dava uma volta no parque, e só. Pra mim estava, relativamente, bom, porque eu nunca tinha tido um namorado antes, mas algo me dizia que eu precisava de mais. Eu sentia falta do romantismo que minhas amigas sempre comentavam sobre. Só eu, e a Seunome, minha melhor amiga até hoje, que não sabíamos o que aquela palavra significava.
        Um dia, resolvi ir conversar com o Travis e ver se a gente conseguia deixar o nosso relacionamento bom pras duas partes, já que ele parecia frustrado também. Cheguei na casa dele e bati na porta, mas ninguém atendeu. Abri a porta com a chave reserva que eu tinha, já que eu estava escutando uns barulhos vindos do quarto dele, além das luzes estarem acesas. Fui subindo as escadas, escutando aqueles barulhos suspeitos ficarem cada vez mais altos. Gemidos. Esse era o barulho que eu escutava. Me desesperei e sai correndo em direção ao quarto dele. Abri a porta com tudo e foi nesse momento que eu mudei pra sempre meu pensamento sobre o amor. Encontrei ele com uma das patricinhas da escola, a Samantha, transando. Fiquei paralisada, olhando aquela cena. Os dois tinham sorrisos satisfeitos no rosto, o dela parecia meio enojado. Assim que ele me viu, deu olhada, que foi de mim a ela e dela a mim, e continuou seus movimentos de vai e vem em cima dela, nem se importando com a minha presença naquele quarto.
        Fiquei perplexa com a atitude dele e sai correndo daquela casa no mesmo instante que ele voltou seu olhar pra mim depois pra ela novamente, deu-lhe um super beijo e disse de uma maneira meio engrolada: “O que você ainda tá fazendo aqui, sua nerd nojenta? Saí daqui! Você não vê que está atrapalhando?”.
        Aquele foi o fim da linha. Sai correndo pelo meio da rua, chorando igual uma não-sei-o-quê. Por um momento, pensei que eu morreria desidratada na calçada, porque não saiam lagrimas dos meus olhos, saiam duas cachoeiras em época de cheia. Após um boa meia hora chorando sentada no meio fio de uma rua que eu não conhecia, resolvi voltar pra casa. Infelizmente, eu precisaria passar em frente a casa dele pra voltar pra minha. Quando eu estava bem em frente a casa dele, vejo os dois saindo pela porta. Me escondo nuns arbustos ali perto e ouço aquela víbora falar: “Olha, isso nunca mais vai acontecer! Eu só fiz isso porque você fez meu trabalho de física e você insistiu muito, mas nunca mais vai acontecer. – se virou pra ir embora. – Ah, mais uma coisa, não fale comigo na segunda, se você falar eu vou te humilhar tanto na frente dos outros alunos, que você nunca mais vai sair de casa...”. Após isso, ela entrou em um carro e foi embora. Ele apenas entrou em casa em silêncio e trancou a porta.     
        Eu também fui embora, sem entender nada do que havia acontecido. “Por que ele fez isso comigo?”, “A gente se amava tanto...”, “Ah, bom, talvez, ele não me amasse do mesmo jeito que eu o amava...” eram frases que passaram pela minha cabeça direto por cerca de 8 meses após o acontecido. Ainda passa, às vezes, pela minha cabeça quando eu o vejo na escola, mas quando eu vejo a Samantha esnobando ele, passa. Essa historia é uma pagina virada da minha vida agora, mas eu ainda me lembro da dor que eu senti naquela época e do quanto a Seunome me ajudou. É por isso que eu preciso protegê-la de tudo que possa magoá-la, de tudo que possa fazer ela ficar do jeito que eu fiquei.

~Flashback off~

        Então, é por isso que eu não gosto dos sentimentos. Eles me fizeram sofrer, me fizeram ver a vida amargamente, como um lugar aonde a gente só vem pra sofrer. Desde o acontecido, a Seunome vem tentando mudar minha cabeça com relação à vida e os homens, e ela está conseguindo. Posso dizer que estou apaixonada de novo, mas não pelo cara certo.
Tenho certeza de que ele só vai me fazer sofrer, além de eu não poder tentar nada com ele, já que ele está saindo com a minha melhor amiga e eu não quero magoá-la. Nunca me perdoaria se eu fizesse isso. Eu era muito ingênua naquela época, a maioria das garotas da minha idade ainda são, mas tudo aquilo me fez amadurecer, eu acho, e por isso tenho que certeza que prefiro ficar sozinha pro resto da vida do que ver minha melhor amiga, a pessoa que me amparou no momento mais difícil da minha vida, triste por minha causa. Então, é isso! Acabou! Nunca mais vou ter uma história de amor. Pelo menos minha querida amiga do coração, a melhor pessoa do mundo, está feliz! Isso é o suficiente!
Enfim, depois de toda essa rasgação de seda sobre sentimentos não correspondidos, amor e tristeza, tomo coragem pra levantar e ir tomar um banho. E, após uns 20 minutos embaixo daquela água perfeitamente deliciosa, eu saio do banheiro e ponho meu pijama de cor azul céu e desço para jantar.
Meus pais estão colocando a mesa. Eu os ajudo e assim que terminamos, comemos a deliciosa comida caseira da minha mãe. Após a refeição, eu subo pro meu quarto para estudar e encontro meu celular tocando loucamente a música ‘What the hell’ da Avril Lavigne, o que significa... é a Seunomeee!!! Atendo apressada:

~Ligação on~


Eu: Alôôô??? Queeem éé?? – perguntei, fazendo graça.

Seunome: Eu, né, sua bobinha! Tudo bem? – eu amo ela, velho, ela é a pessoa mais fofa do mundo.

Eu: Sim, e com você?

Seunome: Também! Aqui, eu queria saber se você não quer dar uma volta comigo e os meninos amanhã... – disse com a voz mansinha, tipo de criancinha pedindo doce pra mãe.

Eu: Eu? Por quê?

Seunome: Ah... Eu não quero ficar só eu lá com dois garotos... Vai sim, por favooorrrr!!! – implorou.

Eu: E eu vou ficar de vela? – perguntei, meio sem graça de ter que ficar lá enquanto eles três se curtem.

Seunome: Não, você fica conversando com o Harry. Eu quero ficar com o Zayn e como o Harry queria ir também, não teve jeito de eu falar que ele não podia ir, já que eu estou meio que saindo com ele ainda. – disse e eu me senti mal por ter beijado o Harry, sendo que ela ainda está ficando com ele.

Eu: Como assim? Você continua com ele mesmo depois do que eu te falei? – perguntei exasperada.

Seunome: Bom, depois daquela nossa conversa, eu tive uma conversa com ele e ele disse que só fez aquilo porque estava na seca desde a semana passada, que não envolveu sentimento nenhum, - ah, esses sentimentos... – só foi um beijo. E como ele é o maior pegador da escola, eu entendi, já que ele beijava garotas praticamente todos os dias antes da gente começar a ficar. Ele não estava errado. Eu e o Zayn só nos beijamos a pouco tempo atrás e o Harry eu nem beijei, e pretendo nem beijar, porque eu vou ficar com o Zayn. – explicou calmamente a situação. É impressionante a calma dela. Ela esta saindo com os dois caras mais gatos da escola e está calma e continua do mesmo jeito de antes, não ficou metida por causa disso. Como assim? Eu tenho a melhor amiga do mundo, que, por coincidência ou não, é a melhor pessoa do mundo.

Eu: Tudo bem, então. Mas o que eu vou ficar fazendo lá? Onde nós vamos mesmo? Não, espera aí... E a escola? – perguntei. Não acredito que aceitei esse convite maluco dela, felizmente amanhã tem escola, senão ia ficar um clima super estranho com o Harry lá...

Seunome: Amanhã é dia da cidade, é feriado! – humph! Esqueci do dia da cidade... - Sério que você vai, amiga? Muito, muito obrigada mesmo! A gente vai numa praia numa cidade aqui perto...

Eu: E o que eu vou ficar fazendo lá, enquanto você estiver com o Zayn? – perguntei, com uma pontinha de nervosismo na voz. É, meu plano de não ir por causa da escola não deu certo. Maldito feriado... Nossa! Nunca pensei que algum dia eu diria isso...

Seunome: Calma amiga! Você pode ficar conversando com o Harry...

Eu: Tudo bem, então. – respondi. – Que horas a gente vai sair?

Seunome: Às 7 da manhã nós três passamos aí na sua casa pra te pegar. Esteja pronta! Ok?

Eu: Ok! A gente não vai dormir lá não, vai?

Seunome: Não sei, mas é bom você levar uma troca de roupa, pelo menos, e um casaco numa bolsa. É sempre bom ser prevenida, né?!

Eu: É sim! Então, até amanhã?

Seunome: Até! Te amo, Wendy! Beijo.

Eu: Também te amo, Seunome! Beijo.

~Ligação off~

        Aiai... Olha no quê eu fui me meter...

CONTINUA


Oiê! Foi mal pela demora, mas é que a internet aqui em casa caiu e só voltou hoje... Enfim, fiz um capítulo maior pra vocês. O que acharam? Malikisses.