“E eu precisava conversar com a
Seunome. Já tinha passado da hora, mas depois desse dia todo um ao lado do
outro, ela e Zayn devem estar mais juntos que nunca. Vai ser bem mais fácil...”
~Harry on~
Eu e Wendy saímos do carro e encontramos Seunome e
Zayn deitados na areia rindo feito loucos. Nós dois nos aproximamos deles:
Eu(Harry):
O quê aconteceu? Por que vocês estão rindo? – perguntei, me sentando ao lado de
Seunome no chão.
Seunome:
O Zayn... hahaha... Ele... hahaha... Ele disse que vocês... hahaha... Que
vocês... hahaha...
Eu:
Ei, para de rir e fala direito, que eu não tô entendendo nada. – eu disse.
Seunome respirou fundo, tentando se acalmar pra me falar o que o Zayn tinha
dito, mas não conseguiu. Assim que tentou falar de novo, rolou no chão de tanto
rir.
Zayn:
Tudo bem. Eu falo. Eu só disse pra ela que eu achava que vocês dois tinham se
matado dentro daquele carro, porque tudo estava tão silencioso e vocês não
estavam do lado de fora do carro, nem nada... Então, como vocês não se
suportam, eu pensei que vocês tinham se matado lá dentro, já que eu não escutei
nenhum grito ou coisa parecida. Mas, se bem que... – Zayn arregalou os olhos e
olhou rapidamente pra minha direção e pra da Wendy e sorriu malicioso. E o
mesmo fez Seunome, entendendo o que Zayn tinha deixado no ar, parando de rir no
mesmo momento.
Seunome:
Huumm... O que vocês estavam fazendo lá dentro? – perguntou com uma malícia tão
explícita na voz, que até alguém que estivesse dirigindo na estrada, há uns 15 metros atrás de nós,
perceberia e pararia o carro pra saber a resposta da pergunta dela.
Eu:
Há-há-há! – ri ironicamente. – Seus engraçadinhos! Morri de rir! Olha!
Há-há-há-há-há... – parei de fingir e revirei os olhos. – Seus idiotas. A gente
tava só conversando... Parem de maliciar tudo. Nem tudo é sexo na vida, não,
tá?! – disse, sério e irritado com a mente poluída dos dois. A Seunome não era
assim não... O Zayn está estragando ela.
Zayn:
Olha só quem fala! O cara mais santo que eu conheço! – zombou e riu de mim,
levando Seunome junto.
Seunome:
Pois é... – zombou e riu mais um pouquinho de mim. Por mais incrível que
pareça, eu fiquei com vergonha do que a Wendy iria pensar de mim. Eu nunca
senti isso antes... Que porra é essa? Resolvi mudar o foco da conversa.
Eu:
Mas e você, Dona Seunome? Que mente mais poluída que é essa? É você que tá
fazendo isso com ela, né, Zayn?! – acusei, apontando o dedo indicador pro Zayn,
negando com a cabeça e fazendo cara de reprovação pros dois.
Wendy:
Ih... nem. Ela sempre foi assim... – Wendy se pronuncia pela primeira vez desde
o carro. Olho pra ela, que está sentada ao meu lado, mais afastada um pouco do
grupo, abraçada às suas pernas. Confesso que naquela hora me deu vontade de
abraçá-la. Ih... Acho que já sei o que estou sentindo. Bem, eu já sabia, mas
agora eu acho que eu tive a confirmação. – Desde que eu conheço ela, ela sempre
malicia as coisas. Ela tem essa cara de santinha, mas é só a cara mesmo. –
comentou e deu uma risadinha, se encolhendo mais ainda.
Seunome:
Como é que é? Nem vem querendo deixar toda a culpa em cima de mim não, tá,
doninha?! Até parece que sou só eu que malicio tudo... Quem foi que inventou
aquele negócio dos churros? – ela retrucou, rindo. Eu, que estava olhando
fixamente pra Wendy, virei rapidamente pra Seunome, assustado.
Eu:
Que negócio dos churros? – perguntei já interessado nesse novo lado das
meninas.
Wendy:
Nada. – gritou se levantando e puxando uma Seunome rindo muito pela mão,
fazendo-a levantar. – Que tal a gente assar alguns marshmallows? Vocês dois
fazem a fogueira, enquanto eu e essa fofoqueira aqui procuramos eles lá no
carro. – disse e saiu puxando Seunome pra perto do carro pra procurar os
docinhos.
Me levanto balançando a cabeça
negativamente e rindo pra procurar alguns gravetos pra fazer a tal fogueira. Zayn
faz o mesmo. Após alguns minutos eu volto com uns ramos secos de palmeira e eu
e Zayn acendemos a fogueira e ficamos sentados esperando as meninas voltarem
com os marshmallows. De repente Zayn fala:
Zayn:
Vou tentar descobrir que história é essa de churros e te falo. – disse e deu
uma risada.
Eu:
Ok. – respondi. Ficou um silêncio meio constrangedor no ar. Se a gente
estivesse normal um com o outro, a gente estaria conversando agora. Meu Deus! O
que eu fiz com a minha amizade? – Zayn, posso te perguntar uma coisa?
Zayn:
Pode, cara! – disse e olhou na minha direção, com as sobrancelhas levantadas,
numa expressão que dizia que ele estava prestando atenção na conversa.
Eu:
A gente ainda é amigo, né?!
Zayn:
Claro que é, curly boy! – disse rindo e bagunçando meu cabelo. – O que te fez
pensar que a gente não era mais? – me olhou meio sério, meio rindo.
Eu:
Sei lá, cara... Acho que esse rolo todo com a Seunome me confundiu um pouco e
eu acabei pensando que a gente não era mais amigo e tals. Tudo por causa dessa
minha competitividade idiota! Foi mal, cara! Eu não queria mesmo me intrometer
na história de vocês dois... – sem eu perceber, lágrimas começaram a brotar nos
meus olhos. As que ameaçaram escorrer foram enxugadas imediatamente. – Pelo menos,
eu não atrapalhei tanto assim... Ela nem me dá bola. Tá total na sua, Zayn! –
demos risada. Percebi que a dele possuía uma pontinha de alivio. Isso tirou um
baita peso das minhas costas. – Mas, sério, cara! Foi mal mesmo! Não sei o que
deu em mim...
Zayn:
Tá de boa, cara! Eu não vou negar que no começo me incomodava um pouco o fato
de ter que competir com meu melhor amigo - me deu um soquinho no braço esquerdo
– pela garota que eu amo, mas como eu sou o maioral, eu saquei que ela estava
BEM mais na minha do que na sua. Então, eu fiquei tranqüilo! Eu sabia que era só
questão de tempo até você desistir dela ou ela te dar um fora... – declarou na
maior cara de pau, mas notei um tom jocoso na sua voz ao final da frase.
Eu:
Só que não, né, idiota?! As garotas nunca resistem ao gostosão aqui! – bati no
meu peito, convencido da minha gostosura e charme.
Zayn:
Só que nunca! – revirou os olhos.
Eu:
Claro que é verdade! Eu já fiquei com muito mais garotas que você!
Zayn:
Só porque eu deixava. Eu preferia ficar pensando na Seunome lá em casa... –
disse, sonhador.
Eu:
Hum, sei! – dei uma pausa. – Sabe, eu percebi que você gostava mesmo da
Seunome, daí eu deixei ela pra você...
Zayn:
Há-há-há! Só que não mesmo! Você desistiu de tentar competir com o gostosão
aqui! – me repetiu e imitou a gesto que eu fiz anteriormente. Nós rimos um do
outro. – Mas, sério, por que você desistiu da Seunome? Por acaso foi por minha
causa? – perguntou, sério.
Eu:
Bem... também. Mas a principal razão de eu ter decidido não tentar mais nada
com ela é que eu acho que me apaixonei por outra, cara. – declarei de cabeça
baixa. Admitir isso em voz alta doía, já que eu tinha certeza de que o meu
caminho e o dela nunca se cruzariam.
Zayn:
Além de não ter chance nenhuma com ela, já que ela está só na minha! – dei uma risadinha fraca, mas continuei de cabeça
baixa. – E então, quem é a sortuda? – perguntou e colocou o braço sobre meus
ombros.
Eu:
Infelizmente, ela não é sortuda... – lamentei.
Zayn:
Ué, por quê?
Eu:
Porque eu não vou tentar nada com ela. E se eu tentar, eu só vou estragar a
vida dela.
Zayn:
Claro que não! Você não vai fazer isso! Eu exijo que você mude de ideia
A-G-O-R-A! – exclamou meio revoltado por eu estar desistindo antes mesmo de
começar.
Eu:
Mas, cara, a gente nunca vai dar certo. Você mesmo disse que era provável da
gente ter se matado só porque ficamos um tempinho sem gritar um com o outro... Viu?!
Até você acha que não daríamos certo. – disse e só depois de alguns segundos é
que eu percebi que deixei claro por quem eu estava apaixonado. Tive vontade de
me socar!
Zayn:
Como assim? – ele perguntou, meio confuso como se não estivesse conseguindo
processar direito a informação. Depois de alguns segundos quase derretendo seus
neurônios de tanto pensar, ele descobriu de quem eu estava falando. – Você está
apaixonado pela Wendy?
Não
vou nem comentar nada sobre o século que eu fiquei sem postar... Vocês devem
estar querendo me matar... Acreditem, até eu estou chateada comigo mesma... Eu
admito que tenho preguiça de escrever, sim, mas eu também preciso de inspiração
pros capítulos, coisa que eu fiquei sem ter um bom tempo. Toda vez que eu
pegava pra escrever e coincidia de eu estar inspirada também, ou alguma tarefa
da escola aparecia para eu fazer, ou um trabalho, ou uma prova, ou até sono
mesmo, além da filha da puta da minha preguiça. Todo dia eu penso assim: eu
TENHO que escrever pra postar lá no blog senão as meninas vão me abandonar... Daí,
eu pego e vou tentar escrever mesmo sem estar inspirada e com vontade de escrever. E aí já viu, né?! Fica uma bosta! Enfim,
espero que não me abandonem... E me perdoem? Será que eu mereço isso??
kkkkkkkkkkkkkk Falei que nem ia comentar, mas acabei comentando né?! Hohoho Malikisses
e até o próximo capítulo!